Pesquisa na Austrália e Nova Zelândia: Muitos não estão familiarizados com o adventismo

Pesquisa na Austrália e Nova Zelândia: Muitos não estão familiarizados com o adventismo

A pesquisa é 'imperativa' para o êxito da Igreja, declara diretor de marketing adventista

Dirigentes da Igreja Adventista do Sétimo Dia no Pacífico Sul disseram que a pesquisa devia ser parte integral em moldar a mensagem da Igreja, após uma recente pesquisa de opinião ter indicado que cerca de 50 por cento dos australianos e neozelandeses nada sabem a respeito da Igreja além de seu nome.


O números avançam a “angustiosos” 70 por cento para os investigados com idades de 18 a 34 anos, comentou Mirella Gordon, diretora de marketing para a Igreja da Rede de Mídia Adventista, sediada em Wahroonga, Austrália. Ela especula que os dados estatísticos possivelmente representem falta de conhecimento sobre religião entre muitas pessoas mais jovens.


Os investigados, contudo, de modo sistemático ligaram a Igreja Adventista com o viver saudável.


Saber como o público percebe o adventismo é fundamental para ajustar a mensagem da Igreja, com o que os 16.000 dólares australianos investidos na pesquisa representam dinheiro bem gasto, disse Gordon.


A Igreja Adventista tem tradicionalmente usado inadequadamente pesquisas exteriores, ela explicou. “Realizamos algumas pesquisas internas, mas no que toca à comunidade externa, raramente nos dirigimos as perguntas”.


Newspoll, uma empresa australiana de pesquisa de opinião pública, telefonou para 1.720 pessoas com idades de 18 e mais velhas, de fevereiro a abril, para a Pesquisa de Conscientização. Cada pessoa foi escolhida ao acaso para melhor refletir os vários segmentos demográficos, o que inclui idade, sexo e nível educacional.


Os resultados indicaram que a maioria dos consultados sabia que a Igreja Adventista é uma denominação cristã mundial, o que os dirigentes adventistas acham animador, disse Gordon. Consideravelmente menos sabiam que os adventistas observam o sábado do sétimo dia ou estavam cientes da extensa rede da Igreja em termos de escolas e hospitais. A despeito da questão demográfica, a maioria dos consultados associaram fortemente a igreja com escolha de estilo de vida saudável.


Quando indagados sobre uma série de perguntas a respeito de sua percepção sobre a Igreja, quase um terço disse que os adventistas são “muito isolados e voltados para si próprios”. Quando indagados se a Igreja apresenta positivamente suas crenças, 70 por cento disseram não estarem seguros quanto a isso, refletindo sua falta geral de conhecimento específico sobre a Igreja, comentou Gordon.


Rajmund Dabrowski, diretor de comunicação da Igreja a nível mundial, considerou a pesquisa “elogiável” e instou os líderes da denominação em outras regiões a seguirem esse exemplo. “A conscientização sobre a Igreja poderia melhorar dramaticamente em muitas partes do mundo ao criarmos relações públicas em torno dos resultados de tais pesquisas”, ele disse.


Dirigentes denominacionais no Pacífico Sul antecipam a realização de pesquisas semelhantes a cada dois anos como ponto de referência para um esforço mais amplo, chamado “A Igreja Interativa”, que visa a ajudar igrejas locais a se ligarem melhor com outras comunidades. A região também planeja empregar pesquisas adicionais para informar sobre decisões importantes da denominação. “Desejamos testar mensagens-chave e ter um melhor entendimento de como ... o que fazemos ou planejamos repercute junto às pessoas”, aduziu Gordon.

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