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Escola Adventista na Austrália Apresenta Programa de Natal Interpretado em Língua de Sinais

A versão interpretada em língua de sinais australiana de “Caminho para Belém” tornou o Natal uma experiência inclusiva para a comunidade surda.

A sessão contou com intérpretes de “Auslan” durante todo o programa. [Foto: Adventist Record].

A sessão contou com intérpretes de “Auslan” durante todo o programa. [Foto: Adventist Record].

Uma sessão de “O Caminho para Belém”, interpretada em Auslan (língua de sinais da Austrália), possibilitou que pessoas surdas experimentassem em primeira mão a dramatização da história do nascimento de Jesus. Realizada na Escola Adventista Mountain View (CAMV) em Sydney, no dia 26 de novembro de 2023, a iniciativa foi uma colaboração entre Christian Services for the Blind & Hearing Impaired (Serviços Cristãos para Cegos e Deficientes Auditivos, CSFBHI, em inglês) e o CAMV.

Na sessão das 19h, especialmente adaptada para a comunidade surda, participaram sete adultos e cinco crianças. Dentre os participantes, destacou-se a presença de uma mulher surdocega, que vivenciou o evento por meio do tato e olfato. Ela demonstrou um apreço especial pela área do evento onde era possível interagir com animais. “Ela expressou como a experiência deu vida às histórias que ela havia lido em sua Bíblia em braille”, disse Coralie Schofield, coordenadora do CSFBHI.

A ideia da iniciativa partiu de Jessica Stekla, pastora da Associação da Grande Sydney dos Adventistas do Sétimo Dia, que se conectou com a comunidade surda por meio de seu trabalho pastoral. “Foi uma maneira perfeita de criar uma ponte entre a igreja e a comunidade surda, especialmente durante um evento universalmente celebrado como o Natal”, disse ela.

Realizada em conjunto com um grupo regular, a sessão interpretada em Auslan também foi uma oportunidade para promover conscientização. “Para muitas pessoas, era a primeira vez que conheciam uma pessoa surda”, afirmou Stekla. De acordo com ela, o grupo regular se tornou mais consciente das adaptações feitas para o grupo de surdos conforme a sessão avançava. “Notei que o grupo se tornava cada vez mais consciente deles, acomodando-se em uma área de pé ao lado, garantindo que todos pudessem ver o intérprete enquanto se movimentavam por cada local”.

Stekla acrescentou: “Esperamos que, ao ver isso em ação, as pessoas da comunidade Adventista se inspirem a aprender mais sobre as oportunidades que temos para alcançar uma população que de outra forma não seria alcançada, e até mesmo considerem aprender um pouco de Auslan por conta própria!”.

[Crédito: Adventist Record]

A versão original deste artigo foi publicada pelo site da Adventist Record.

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