Igreja cresce no Brasil, e também suas escolas

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Planos de um colégio para a união de maior território; vice-governador vem de helicóptero para inauguração de escola de nível médio

Com mensagens como esta que se encontra por todo o país, dirigentes educacionais no Brasil decidiram um esforço coordenado de publicidade para a educação adventista.
Com mensagens como esta que se encontra por todo o país, dirigentes educacionais no Brasil decidiram um esforço coordenado de publicidade para a educação adventista.

Líderes denominacionais no Brasil esperam construir novas escolas, uma das quais abrirá em dois anos, promovendo incentivos para que mais adventistas freqüentem as escolas da Igreja. Atualmente apenas 8 por cento dos jovens adventistas no Brasil estão matriculados no sistema escolar da denominação.
Líderes denominacionais no Brasil esperam construir novas escolas, uma das quais abrirá em dois anos, promovendo incentivos para que mais adventistas freqüentem as escolas da Igreja. Atualmente apenas 8 por cento dos jovens adventistas no Brasil estão matriculados no sistema escolar da denominação.

Com um aumento de 37 por cento em escolas em relação à década passada—agora sendo 318—a educação adventista está prosperando no Brasil. Escolas dirigidas pela Igreja são consideradas entre as mais competitivas do país, atraindo significativa matrícula de não-adventistas, e estão em posição de ajudar no crescimento da membresia da Igreja, dizem dirigentes ali.


“As escolas adventistas já aparecem entre as melhores no país nos índices de ensino do Ministério de Educação, diz a revista noticiosa brasileira “Veja” em setembro passado.


Mas mesmo com esse salto em escolas, a infra-estrutura educacional não está acompanhando o crescimento da membresia adventista brasileira. O Brasil já é o país que isoladamente tem o maior número de membros da Igreja Adventista no mundo—cerca de 1,6 milhões. Mas na maior região do país—a União Norte Brasileira, que possui mais de 540 mil adventistas—não há escola de nível universitário.


Uma delegação de líderes da Igreja a nível mundial visitou uma propriedade no mês passado, que acolherá uma nova universidade em 2010.


“A comunidade lá está empolgada quanto a esta nova escola e líderes governamentais estão também animados porque o campus é uma adição agradavelmente estética à comunidade”, declarou Ella Simmons, uma vice-presidente mundial da Igreja Adventista.


“Creio que o que nossa igreja está realizando no Brasil em termos de educação superior, e seu entendimento da importância de educação superior para a missão da Igreja—relativo ao ponto básico de espalhar o evangelho pelo mundo—é exemplar”, declarou Simmons.


A delegação também participou da inauguração da Academia Adventista de Santa Catarina. O vice-governador do Estado, Leonel Pavan, chegou de helicóptero para a cerimônia. Pavan congratulou-se com o crescimento da educação adventista no Brasil e disse a oficiais da escola ali que “investir em educação é investir em pessoas”.


Cartazes de rua pelo Brasil fazem publicidade da educação adventista—uma garota sorridente posa perto de uma sentença que diz, “Meu pai crê em meu futuro. Eu tenho educação adventista”. A campanha publicitária unificada ajuda a manter as escolas individuais no mesmo esquema.


Na maioria das escolas primárias e secundárias por toda a América Latina, as aulas são realizadas em turnos de manhã e tarde, permitindo aos professores um uso otimizado das salas de aula. “Obtém-se bom rendimento por cada metro quadrado de uma escola”, diz Roy Ryan, tesoureiro-associado da Igreja a nível mundial.


Contudo, ainda “não há escolas em número suficiente”, diz Luis Schulz, diretor-associado de Educação para a Igreja Adventista a nível mundial.


Dirigentes da Igreja calculam que somente 8 por cento dos estudantes adventistas por todo o país freqüentam escolas adventistas.


Mas cerca de 70 por cento dos 217.000 estudantes que freqüentam as escolas adventistas pelo país são não-adventistas. Parte da razão para isso, diz Ryan, pode ser o forte senso de evangelismo que os adventistas brasileiros compartem.


“Não importa qual é o seu trabalho ou em que departamento você trabalhe, a pergunta é sempre feita, ‘como isso contribuirá para compartilhar as boas novas da [Igreja]?’” diz Ryan, comentando sobre a metodologia evangelística integral da Igreja na América do Sul. “Todo mundo cumpre o seu papel”, ele aduz.


Elizabeth Lechleitner contribuiu para esta reportagem

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