Em 17 de abril de 2023, M. Gilda Dholah-Roddy, diretora associada dos Ministérios de Capelania Adventista para a Divisão Norte-Americana, foi designada como capelã da Reserva do Exército dos Estados Unidos em uma cerimônia realizada na sede da Divisão em Columbia, Maryland. Em seu novo cargo, a Capelã (Capitã) Dholah-Roddy oferecerá apoio espiritual e pastoral à 55ª brigada de sustentação, sediada em Fort Belvoir, Virgínia.

Naquele dia, Dholah-Roddy fez o Juramento de Posse realizado por Andrew R. Harewood, capelão superior da Reserva do Exército dos Estados Unidos e pastor adventista do sétimo dia. Ela prometeu: "Apoiarei e defenderei a Constituição dos Estados Unidos contra todos os inimigos... e cumprirei com fidelidade os deveres do cargo no qual estou prestes a assumir; com a ajuda de Deus" [juramento completo aqui].

Harewood, a quem Dholah-Roddy considera um mentor, afirmou: "Como uma líder serva brilhante e talentosa, a Capelã (Capitã) Gilda será lembrada por responder ao chamado dizendo: 'Eis-me aqui, envia-me!'. É uma honra estar ao seu lado. Ela terá um impacto imediato nos milhares de soldados sob sua responsabilidade ministerial".

Embora todos os oficiais da Reserva do Exército dos EUA devam passar por um serviço de designação e prestar juramento, eles podem determinar o local e os participantes. "De forma intencional, escolhi os participantes que têm sido influentes em minha vida como pastores e líderes", disse Dholah-Roddy. Entre eles estavam o capelão (comandante) Paul Anderson, ex-diretor dos Ministérios de Capelania da Divisão Norte-Americana, que contratou Dholah-Roddy; Rick Remmers, assistente do presidente da Divisão; o atual supervisor de Dholah-Roddy, Washington Johnson II, capelão (capitão) da Marinha dos EUA, agora diretor dos Ministérios de Capelania da Divisão; Anika Anderson, especialista em Serviços Profissionais da Divisão e cantora; e o diretor de Serviços Profissionais da Divisão e capelão (capitão) da Força Aérea dos EUA, Rohann D. Wellington.

Os filhos de Dholah-Roddy (Leah, 17 anos, Gisèle, 14, Charlize, 12, e Jude, 10) também participaram do serviço. Ela agradeceu a participação deles, declarando: "Antes de tudo, sou esposa e mãe". E acrescentou: "Tenho trabalhado com eles para serem líderes. Ter as meninas cantando o hino nacional e meu filho se juntando a elas para o Juramento de Fidelidade foi muito significativo".

Capelania: Uma Experiência Prática de Ministério

Dholah-Roddy servirá um fim de semana por mês e duas semanas por ano, participando de treinamentos e outras atividades ao lado dos soldados para construir confiança. Seu ministério incluirá aconselhamento, educação religiosa, cuidado pastoral, condução de funerais e casamentos, e apoio aos membros do serviço militar e suas famílias de diferentes maneiras. Por fim, embora Dholah-Roddy, como oficial designada, não esteja alistada no exército, há a possibilidade da implantação, uma possibilidade que ela aceitou em oração.

Em 2022, três anos após unir-se a Divisão Norte-Americana, Dholah-Roddy se tornou a primeira capelã e primeira mulher nomeada diretora associada dos Ministérios de Capelania da Divisão. Seu papel inclui servir capelães nas uniões de Columbia, Atlantic e Lake, além da Igreja Adventista do Sétimo Dia no Canadá. O ministério proporciona apoio, recursos e orientação a mais de 800 capelães adventistas do sétimo dia, incluindo quase 150 que servem nas forças armadas dos Estados Unidos. Esse apoio é crucial, pois Dholah-Roddy enfatizou que "capelães são pastores", que realizam tarefas ministeriais, como comunhão, aconselhamento pré-nupcial e matrimonial, casamentos e muito mais fora do ambiente tradicional da igreja.

A diversificada carreira de Dholah-Roddy abrange serviços como pastora, plantadora de igrejas, diretora de ministérios em associações e capelã em instituições de saúde e educação nos Estados Unidos e Austrália. Enquanto trabalhava na Divisão Norte-Americana, ela sentiu um chamado para a capelania militar e reconheceu a necessidade de "exercer a capelania" para se relacionar melhor com os capelães que ela apoia.

A ênfase do exército na formação de liderança, especialmente em situações de vida ou morte, também interessou Dholah-Roddy como candidata a doutorado em liderança na Capella University. "Ser capaz de aproveitar [minha formação] e combiná-la com meu ministério atual - que também é uma questão de vida e morte, uma questão de salvação - definitivamente melhorará minha liderança", disse ela.

Johnson respaldou Dholah-Roddy, afirmando: "O Ministério de Capelania está muito orgulhoso do desejo da Capelã Roddy de servir a Deus e ao país. Tenho certeza de que, com sua fé em Deus, compromisso e dedicação ao ministério, ela fará um trabalho excepcional como capelã da Reserva do Exército dos Estados Unidos."

Chamado Não Tradicional

"Meu chamado não foi tradicional", refletiu Dholah-Roddy. Nascida nas Ilhas Maurícias e passando sua adolescência na Austrália, ela ouviu o chamado de Deus para o ministério enquanto terminava o ensino médio. Ela deu um salto de fé, indo para o Colégio Oakwood (agora Universidade) para estudar teologia e música. Ela sabia que havia dito "Sim" ao ministério quando era adolescente, mas a área exata ainda estava "a ser determinada".

Enquanto trabalhava cortando grama durante a faculdade, Dholah-Roddy teve um encontro providencial com o falecido evangelista T. Marshall Kelly, com quem ela compartilhou seu chamado depois que ele perguntou sobre seus planos de carreira. Posteriormente, Kelly a conectou com o diretor de cuidados pastorais do Huntsville Hospital. "Naquele outono, estava em minha primeira unidade de Educação Pastoral Clínica. Foi quando me apaixonei pela capelania", disse ela. Assim, para Dholah-Roddy, o serviço de designação foi um momento de fechamento de ciclo - "o começo de um novo capítulo do ministério onde eu estava me juntando a outros homens e mulheres para servir esta grande nação".

Dholah-Roddy concluiu: "A parte interessante da minha jornada ministerial, onde quer que eu tenha chegado, é que as pessoas perguntam: 'Como você chegou aqui? Isso é algo que você queria fazer?' E minha resposta continua a mesma. É um sonho que nunca ousei expressar ou desejar. Quero dizer, quem poderia imaginar que uma garota da Ilhas Maurícias acabaria servindo no Exército dos Estados Unidos? É uma lição de humildade ver o que Deus pode fazer".

[Clique aqui para ler um artigo de perfil sobre Dholah-Roddy]

A versão original deste artigo foi publicada pelo site da Divisão Norte-Americana.