Os cientistas divulgou os resultados de sua primeira visão completa dentro do genoma humano - ou DNA humano - e alguns dizem que os dados tem o potencial de mudar a forma como os cientistas vêem a vida humana.
Os cientistas divulgou os resultados de sua primeira visão completa dentro do genoma humano ou DNA humano e alguns dizem que os dados tem o potencial de mudar a forma como os cientistas vêem a vida humana. O número surpreendentemente baixo de genes no genoma humano, em comparação com outras formas de vida, é um dos resultados significativos desta análise inicial, dizem os cientistas. De acordo com os resultados divulgados 12 de fevereiro, os seres humanos possuem cerca de 30.000 a 40.000 genes, apenas duas vezes o número de genes de uma mosca da fruta, ou 10.000 a mais do que uma lombriga.
Este é um lembrete importante que a vida humana não pode ser adequadamente descrita por referência apenas aos genes, sugere Svante Paabo, um antropólogo na Alemanha, que é associado com o estudo.
"É ilusório pensar que a genômica em isolamento nunca vai nos dizer o que significa ser humano", escreve Paabo, cujo artigo sobre o Estudo do Genoma Humano será publicado na edição deste mês da revista Science.
O mapeamento do genoma humano é uma "conquista fantástica científica", diz o Dr. Ronald Carter, presidente do departamento de Ciências Naturais da Universidade Loma Linda, uma instituição adventista do sétimo dia localizada no sul da Califórnia. Ele diz que, apesar do fato de que "geneticistas" abriu o livro genético da vida, "ainda estamos longe de compreender a natureza multi-dimensional da própria vida."
De acordo com Carter, que não é o número de genes que é a diferença mais significativa entre as formas de vida sofisticada e menos sofisticados. "O que realmente importa é como os genes interagem uns com os outros, seus produtos, e seu meio ambiente, e como os genes são diferencialmente regulados durante toda a vida de um organismo."
"Sempre que eu olhar para os resultados do genoma humano", acrescenta Carter, "Estou impressionado com o que parece ser enorme e de design a vasta quantidade de informações deriváveis de uma seqüência linear simples bioquímicas."
Como um cientista que também é cristão, Carter diz que sua apreciação científica para a complexidade da composição genética humana estimula a sua fé em um Deus criador.
Enquanto o Projeto Genoma Humano, abriu novas perspectivas na compreensão científica da vida humana, mas também "traz um peso pesado de suportar no sistema da moralidade humana," diz o Dr. James Gibson, diretor da Igreja Adventista, patrocinado Geoscience Research Institute.
"Quanto mais nos aprofundarmos em genética humana e maior será a capacidade que temos de alterar a matéria genética, o mais premente a necessidade de um código de ética científica que possa lidar com esses novos cenários", diz Gibson. "Eu vejo um grande potencial para o bem, mas também um grande potencial para o mal."
O Projeto Genoma Humano combina os esforços dos geneticistas em todo o mundo com pesquisadores da Celera Genomics, empresa de pesquisa privada. No final de 2000, a equipe completou a gigantesca tarefa de produzir um primeiro "mapa" completa do DNA humano. Os cientistas esperam que este conhecimento irá um dia ser aproveitados para curar doenças que vão desde diabetes até câncer ou doença de Parkinson.