North American Division

Unidade e Missão Marcam Convenção de Membros com Ênfase em Grupos Culturais e Discipulado

Nos Estados Unidos, os membros da União do Atlântico avançam com determinação no contexto da iniciativa Pentecostes 2025.

Stamford, Connecticut, Estados Unidos

Marcos Paseggi, Adventist Review
Os participantes do Festival SEEDS da União do Atlântico, nos EUA, envolvidos em um momento de oração na noite de abertura do evento, realizado em Stamford, Connecticut, no dia 28 de março.

Os participantes do Festival SEEDS da União do Atlântico, nos EUA, envolvidos em um momento de oração na noite de abertura do evento, realizado em Stamford, Connecticut, no dia 28 de março.

[Foto: Marcos Paseggi, Adventist Review]

Canções de louvor em espanhol deram as boas-vindas a mais de 400 participantes no Festival SEEDS da União do Atlântico (UA), nos Estados Unidos, realizado em 28 de março. O evento, com duração de três dias e sediado em Stamford, Connecticut, reuniu membros leigos da Igreja Adventista do Sétimo Dia e líderes ministeriais da região, com o objetivo de promover conexão, capacitação e inspiração para alcançar mais pessoas com a mensagem de Jesus, segundo os organizadores.

“Estamos aqui para sermos capacitados para servir”, destacou Trevor Forbes, diretor do Ministério Pessoal da UA. Ted A. Huskins, secretário executivo da UA, concordou e destacou a motivação missionária da iniciativa. “Estamos aqui para pensar juntos e trocar ideias sobre como levar mais pessoas ao reino [de Deus].”

Uma Região Multicultural e Multilíngue

O evento aconteceu no contexto do Pentecostes 2025, uma iniciativa da Divisão Norte-Americana (DNA) que convida os adventistas de todo o território a realizarem coletivamente milhares de eventos de proclamação do evangelho ao longo do ano. Para apoiar essas ações, a DNA está investindo intencionalmente em equipar membros e líderes com ferramentas, conhecimento e recursos para uma evangelização eficaz, informaram os líderes regionais.

Como parte dos esforços, os líderes regionais de evangelismo estão fortalecendo os diversos grupos culturais e linguísticos que compõem uma fé altamente diversa, explicaram. Alguns momentos de louvor congregacional e apresentações musicais especiais incluíram canções em inglês, espanhol e francês — os três idiomas mais utilizados nas igrejas da UA. Líderes e pastores também destacaram os esforços para alcançar outros grupos culturais e linguísticos em todo o território.

Samuel Nzoikorera é pastor de duas igrejas e de uma congregação recém-estabelecida no estado do Maine. Natural do Burundi, ele agora pastoreia uma região que abrange diversos grupos linguísticos. “Onde sirvo, há pessoas que falam kinyarwanda, português, suaíli e outros idiomas”, compartilhou. “É por isso que, em 2025, estamos desenvolvendo de forma intencional maneiras de evangelizar em todos esses idiomas.”

Terry Saelee, coordenadora do Ministério Adventista de Refugiados e Imigrantes da DNA e uma das palestrantes do evento, concordou. “Se quisermos ultrapassar barreiras linguísticas e culturais, o melhor caminho geralmente é conectar os interesses dos membros adventistas com sua própria cultura, para que compartilhem estudos bíblicos. Esses membros conseguem alcançar pessoas de uma forma que alguém de outra cultura provavelmente não conseguiria”, explicou.

A Razão de Existir da Igreja

Tim Madding, diretor do Instituto de Evangelismo da DNA, foi o orador principal na abertura do Festival SEEDS. Ele fez um apelo para que os adventistas intensifiquem seus esforços missionários e mantenham o foco na missão nestes tempos finais. “Não é que a igreja tenha uma missão”, enfatizou. “A missão tem uma igreja. Essa é a razão pela qual a igreja existe: para ser enviada, para levar outros a um relacionamento salvador com Jesus Cristo.”

Nesse contexto, Madding enfatizou que a nossa missão é nos conectar com as pessoas — pois a conversão é uma obra realizada pelo Espírito de Deus. Ele citou o exemplo bíblico do apóstolo Paulo. “Não há ninguém que esteja fora do alcance do Espírito de Deus para convencer”, afirmou.

Brilhe Onde Você Estiver

Guiar outras pessoas até Deus é a razão pela qual é importante que a igreja — cada filho e filha de Deus — brilhe, disse Madding. “Cada pessoa que é batizada em Jesus é ordenada como ministra do Evangelho, para compartilhar as boas-novas de Jesus com os outros”, afirmou.

Quando os membros aceitam seu chamado, o Espírito de Deus começa a agir neles e a usá-los como luzes onde quer que estejam. “Assim, quando as pessoas veem o crente que foi enviado, elas veem Cristo nele”, disse Madding. “Elas podem ver minha luz brilhando — que é o caráter de Jesus em mim.”

Para isso, segundo ele, a igreja precisa parar de fazer com que seus cultos e atividades girem em torno de si mesma. “Precisamos ir até a comunidade e construir relacionamentos com pessoas que estão perdidas, para que elas possam ver Cristo em cada um de nós. [...] E quando as pessoas virem Cristo em mim, Ele será glorificado e elas serão atraídas a Ele.”

A versão original deste artigo foi publicada no site da Adventist Review. Acompanhe as últimas notícias da Igreja Adventista seguindo a ANN nas redes sociais e entrando no canal oficial no WhatsApp da ANN.

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