Organização, composta de leigos, reconsidera preocupações com segurança.
Um guarda de segurança adventista foi morto dia 30 de dezembro quando ladrões invadiram um armazém alugado pela Maranatha Volunteers International, uma organização cristã leiga que edifica igrejas e escolas para a Igreja Adventista por todo o mundo, em Maputo, Moçambique.
O guarda, Adrian Chissano, membro da Igreja Adventista do Sétimo Dia de Ximadjane, em Maputo, deixa a esposa com seis filhos.
“Estamos profundamente tristes com esse terrível ato e oramos pela família do Sr. Chissano”, declarou Don Noble, presidente da entidade Maranatha, sediada em Sacramento, Califórnia, EUA.
Os volutnários da Maranatha em Moçambique disseram que ferramentas de construção e um caminhão foram roubados durante o incidente. Os ladrões, que ainda permanecem sem identificação conhecida, não foram ainda capturados, mas oficiais da Maranatha estão cooperando com a investigação policial em andamento.
“Esse roubo não impedirá o progresso da Maranatha em nenhuma medida em Moçambique”, declarou Kyle Fiess, vice-presidente de Marketing da Maranatha. “Vamos com certeza prosseguir avançando”. Fiess aduziu que a organização sem fins lucrativos está reavaliando suas necessidades de segurança e realizará as “mudanças necessárias”, inclusive contratando uma firma de segurança particular para proteger a propriedade da Maranatha e os voluntários em Maputo.
O grupo Maranatha está atuando com a Igreja Adventista para propiciar infra-estrutura necessária em Moçambique. Uma iniciativa de quatro anos, de 30 milhões de dólares, resultará na edificação de 1.001 igrejas e oito escolas por toda a nação. Planos também incluem poços artesianos que serão cavados junto a cada templo construído para beneficiar a congregação e as comunidades da região.
Paul Ratsara, presidente da Igreja Adventista na região da África meridional declarou que a iniciativa operará mudança duradoura ao país que tem sido duramente afetado após 30 anos de guerra.