Os adventistas condenam a violência na República Democrática do Congo

Os adventistas condenam a violência na República Democrática do Congo

General tutsi não é um pastor da Igreja, explica declaração

Os adventistas do sétimo dia estão emitindo um apelo pelo fim da violência na República Democrática do Congo, onde estima-se que 250.000 pessoas foram deslocadas desde que irromperam os conflitos entre o governo congolês e as forças tutsi em agosto.

 

Numa declaração divulgada hoje, oficiais da Igreja expressaram “grave preocupação” com respeito à “piora da situação humanitária” no nordeste do país. Instando ambas as facções a cessarem as atividades militares, a declaração advoga métodos pacíficos para resolver hostilidades, tais como o diálogo e negociações.

 

Citando “princípios cristãos, morais e éticos de direitos humanos e negociações em boa fé”, a declaração apela à comunidade internacional para “intensificar esforços para dar fim à crise”.

 

O Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas ontem condenou os abusos contra os congoleses, especificando violência sexual e recrutamento de crianças-soldados, relatou uma nota noticiosa da agência Reuters. Um número desconhecido de civis morreu na difundida violência e pilhagem, indicaram notícias várias.

 

A declaração da Igreja Adventista também aborda notícias segundo as quais Laurent Nkunda, líder do Concílio Nacional Para a Defesa do Povo, seria membro da Igreja. Conquanto às vezes o general tutsi haja assistido a reuniões numa congregação adventista, ele não é nem pastor nem membro ativo da denominação. “Sua conduta e envolvimento no conflito, como se noticia, não representam os valores e estilo de vida adventistas”, informa a declaração.

 

Mais de 500.000 adventistas vivem nas três regiões administrativas da Igreja Adventista na República Democrática do Congo.