Num evento evangelístico na sede mundial da Igreja Adventista as evidências apontam para um Deus criador

Num evento evangelístico na sede mundial da Igreja Adventista as evidências apontam para um Deus criador

A evidência mais convincente do poder criador de Deus é uma vida transformada. Pode não ser um argumento científico, mas como disse o capelão do Senado dos Estados Unidos, Barry Black, foi o suficiente para tocar seu coração para aceitar Jesus aos 10 anos de idade, e suficiente para sustentar sua fé durante décadas.

“Eu vim para dizer-lhes que Deus ainda está criando de novo”, Black disse a um auditório lotado na sede mundial da Igreja Adventista do Sétimo Dia no sábado à noite. “E eu desafio você ao comemorar o que Ele fez durante a semana da criação, a se preparar para celebrar o que ele quer fazer no aqui e agora”.

O discurso de Black, em 16 de novembro, era parte do evento “Criação: A Terra é uma Testemunha”, programação para alcançar a comunidade, realizada no fim de semana na sede mundial da Igreja Adventista do Sétimo Dia em Silver Spring, Maryland, Estados Unidos.

O evento promoveu o relato bíblico das origens com uma série de palestras noturnas para adultos, e oficinas durante o dia para crianças em idade escolar lideradas pela colunista sobre natureza da revista 'Guide', Rich Aguilera. Suas apresentações da história do dilúvio bíblico contou com sons de trovão, relâmpagos projetados numa tela e chuva artificial.

Tanto as crianças quanto seus pais assistiram a uma nova versão do filme, “A Criação: A Terra é uma Testemunha”, ambientado com acompanhamento orquestral. O filme é um relato do dia-a-dia da semana da criação ilustrado com imagens que o cineasta adventista Henry Stober passou cinco anos coletando por todo o mundo. Começa com a escuridão antes de Deus criar a luz, e conclui com Moisés, o autor do relato da criação do Gênesis, e seu filho adorando a Deus no sábado do sétimo dia.

Black, cujo discurso seguiu-se ao filme de meia hora, comentou sobre o seu impacto. “Se você ainda não teve uma sensação de transcendência, enquanto esta bela orquestra tocava e você via o esplendor da criação, quero que saiba que eu tenho um doutorado em psicologia. Procure-me para aconselhamento após este evento terminar”, disse ele, arrancando risos da platéia.

O almirante aposentado do Corpo de Capelães da Marinha dos EUA, o primeiro adventista do sétimo dia e o primeiro afro-americano a ocupar o cargo, disse que seu próprio testemunho é a prova da contínua criação de Deus. “Porque eu sou ‘uma nova criação’ em Cristo Jesus, não preciso me preocupar com o meu passado, meu presente e meu futuro. Moro numa zona livre de condenação”, disse ele, referindo-se Romanos 8:1.

Black cresceu num bairro violento de Baltimore, Maryland, onde escapou por pouco de uma vida de crime, graças a uma mãe “que plantou a palavra de Deus no meu coração”. Aos 10 anos ele aceitou a Jesus. Três anos mais tarde, quando os amigos perguntaram se ele iria ajudá-los a confrontar outro adolescente, ele recitou a Escritura e recusou. Esses amigos foram acusados de assassinato e condenados a prisão perpétua. “Então, eu literalmente devo minha vida ao poder da Palavra de Deus e do seu Espírito Santo, que ainda está criando no século 21”, disse Black.

O Espírito Santo, segundo ele, é um farol guiando a sua vida e a força por trás das orações que ele oferece antes das sessões do Senado dos EUA duramente o fechamento do Governo Federal em outubro. As orações de Black chamaram a atenção da mídia por sua censura de legisladores: “Livra-nos da hipocrisia de tentar parecer razoáveis, enquanto agindo irracionalmente”, disse numa delas.

“Eu não oro desse jeito”, Black explicou para o público no sábado. “Mas quando o Espírito Santo lhe envia uma mensagem, você põe de lado o que preparou e pronuncia a palavra do Senhor, como ele a declara”, ele garantiu.