Em resposta ao aumento de casos de dengue na região de Serra, ES, a Escola Adventista do município implementou um projeto inovador que inclui a produção de um repelente caseiro, atividades de conscientização e a distribuição gratuita do produto na comunidade. O projeto visa combater a disseminação do mosquito Aedes aegypti e educar alunos e moradores sobre medidas de prevenção contra a doença.
No dia 25 de abril, os alunos saíram às ruas armados de cartazes e mensagens de conscientização, entregando o repelente caseiro produzido por eles. A ação de campo faz parte de uma série de atividades educativas promovidas pela escola para aumentar a conscientização sobre os perigos da dengue na comunidade.
"A necessidade surgiu ao percebermos um aumento significativo nos casos de dengue aqui e em bairros próximos. Observamos um grande número de consultas nas Unidades de Pronto Atendimento e postos de saúde devido à doença", explicou Mara Sandra, coordenadora pedagógica do projeto. Segundo ela, a iniciativa começou com uma semana de conscientização vinculada a várias disciplinas, em que os alunos aprenderam sobre os perigos e modos de prevenção da dengue. "Professores e alunos se envolveram na criação de cartazes e outros materiais educativos para espalhar conhecimento sobre a doença", complementou.
Após a fase de conscientização, os alunos do Fundamental I e II, do primeiro ao nono ano da escola, desenvolveram um repelente caseiro. "Muitas famílias não têm condições de comprar repelentes industriais, então criamos uma solução caseira que provou ser realmente eficaz", destacou a coordenadora. O produto foi distribuído gratuitamente, com instruções de como reproduzi-lo de forma prática e econômica.
Os estudantes participaram ativamente da iniciativa. Guilherme Amado Storck, aluno do 9º ano, relatou sua experiência: "A nossa ação de entregar repelentes foi muito legal. Além de socializar com os amigos, pudemos ajudar as pessoas. Todos ficaram muito felizes, e isso também nos deixou contentes. Com certeza faria tudo de novo".
Isabely do Nascimento Miler, outra aluna envolvida, compartilhou suas impressões: "A experiência foi bem divertida. Além de ajudar, consegui desenvolver minhas habilidades sociais. Entregar repelente para as pessoas nas ruas, cumprimentá-las e desejar um bom dia foi enriquecedor. Aprendemos sobre a gravidade da dengue, que tem feito muitas vítimas, e isso reforçou a importância do nosso trabalho", conclui.
A versão original deste artigo foi publicada pelo site de notícias da Divisão Sul-Americana em português.