Deus está ativo ou inativo?
Por que Deus não intervém para salvar as crianças famintas do Iêmen? Por que há pouco apoio para os refugiados da Síria? Por que a Coreia do Norte ficou tão isolada, ameaçando o mundo com bombas nucleares? Por que a violentação maciça de mulheres em conflitos políticos? Por que demorou tanto para acabar com a cruel liderança de Robert Mugabe?
Em tantas áreas, de nossa perspectiva limitada, Deus parece inativo. Não estamos sozinhos neste ponto de vista. Os salmistas fizeram perguntas semelhantes (ver Salmos 10, 22, 42, 43, 44, 74, 88).
Estas perguntas chegam a ser pessoais: por que a esposa do meu filho o deixou? Por que minha filha perdeu o emprego? Por que não consigo encontrar um relacionamento significativo? Por que não há descanso das constantes exigências de outras pessoas? Por que meus amigos me abandonaram neste momento de necessidade?
As histórias de intervenção divina na vida de outras pessoas são encorajadoras, mas podem nos dar sentimentos de ciúme e desamparo: por que eles e não eu? Quando Deus irá intervir?
Embora as questões acima sejam significativas, os seres humanos têm dois grandes problemas a resolver: o mal (interno e externo) e a morte. Se Deus tiver algum valor, devemos enfrentar essas questões.
A intervenção decisiva de Deus foi Jesus. Deus tornou-Se humano. Jesus superou o mal interior (Heb 4:15). Ele enfrentou ativamente o mal com cura e compaixão. Jesus tomou o castigo e a pena de todo mal e venceu a morte (1 Cor 15). Estas são as nossas realidades se escolhermos crer em Cristo.
Não é de admirar que os anjos cantaram com alegria: “Glória a Deus nas maiores alturas e na terra, boa vontade para com os homens” (Lucas 2:14). Jesus nasceu como um Salvador do mal e da morte. Ele lida com nossas últimas necessidades. Estou certo de que você e eu continuaremos a fazer perguntas a Deus, mas que o eterno favor do Todo-Poderoso, Seu amor infinito e Sua paz perfeita estejam em nossos corações e mentes, não só neste Natal, mas durante todo o ano.