Cirurgiões da Universidade de Loma Linda São Pioneiros Na Região a Tratar Aneurismas Com Dispositivo Minimamente Invasivo

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Cirurgiões da Universidade de Loma Linda São Pioneiros Na Região a Tratar Aneurismas Com Dispositivo Minimamente Invasivo

A endoprótese de ramificação torácica (ERT) repara danos como aneurismas e dissecções da aorta torácica descendente, a maior artéria do tórax.

Os cirurgiões da Universidade de Saúde de Loma Linda agora oferecem um procedimento minimamente invasivo para pacientes de alto risco que necessitam de tratamento para aneurismas e dissecções aórticas. O Dr. Allen Murga, diretor do programa, e sua equipe são os únicos do Inland Empire que realizam este inovador procedimento.

A endoprótese de ramificação torácica (ERT) repara danos como aneurismas e dissecções da aorta torácica descendente, a maior artéria do tórax. Um aneurisma é a dilatação de uma artéria nativa ou aorta até um tamanho em que pode romper e apresentar uma situação potencialmente mortal. Uma dissecção é uma ruptura da parede arterial que cria dois canais e faz com que o sangue flua para a parede aórtica externa, o que também apresenta riscos mortais.

O dispositivo ERT é uma endoprótese coberta, especializada e projetada especificamente para aneurismas na região torácica, já que os aneurismas localizados na região torácica podem ser mais difíceis de tratar com endopróteses cobertas tradicionais. Consiste em tubos de malha metálica interconectados e personalizados para se adaptarem à anatomia única do paciente. O dispositivo é introduzido no vaso sanguíneo por meio de uma pequena incisão na virilha e é guiado até a região torácica.

[Crédito: Universidade de Loma Linda]
[Crédito: Universidade de Loma Linda]

Depois de implantado, o dispositivo de ERT se expande para se ajustar perfeitamente às paredes do vaso sanguíneo. Os tubos de malha metálica que compõem o dispositivo são cuidadosamente posicionados para permitir o fluxo de sangue ao longo do vaso, enquanto seguram a área enfraquecida onde o aneurisma está localizado.

Embora o dispositivo de ERT seja uma opção de tratamento relativamente nova, Murga insiste que tem dado resultados promissores. Os pacientes que receberam o dispositivo tiveram um menor risco de complicações e menor necessidade de cirurgias adicionais em comparação com as endopróteses vasculares tradicionais.

Antes da introdução do ERT, o bypass carotídeo-subclávio era o método padrão para tratar aneurismas aórticos. Esse método requer duas operações: uma no pescoço para criar mais espaço nas artérias e outra para inserir o enxerto e selá-lo corretamente após a primeira intervenção. Na área onde um bypass carotídeo-subclávio é realizado, existem estruturas importantes que, se lesionadas, podem representar grandes riscos para o paciente, de acordo com Murga. Ele afirma que o ERT abrirá as portas para muitos pacientes, evitando o risco adicional de danificar os nervos.

"Este novo dispositivo é muito promissor para melhorar os resultados dos pacientes com doenças vasculares", afirma Murga. "Estou confiante de que essa tecnologia nos permitirá atender melhor nossos pacientes e fornecer o mais alto nível de atendimento".

A versão original deste artigo foi publicada pelo site da Universidade de Loma Linda.