ADRA oferece ajuda aos refugiados retidos na Grécia devido ao fechamento das fronteiras dos Bálcãs

ADRA oferece ajuda aos refugiados retidos na Grécia devido ao fechamento das fronteiras dos Bálcãs

Com o fechamento da “Rota dos Bálcãs”, que conduzia refugiados para países do norte da Europa, dezenas de milhares de migrantes são forçados a viver em condições deterioradas.

As fronteiras dos Bálcãs foram fechadas para os refugiados que estão em busca de segurança na Europa. A Agência Adventista de Desenvolvimento e Recursos Assistenciais (ADRA) concentrou grande parte de sua atenção nos refugiados e migrantes retidos na Grécia, e aqueles que procuram asilo legal.

GRÉCIA

A equipe de resposta de emergência da ADRA (ERT) instalou-se na Grécia em março. Os membros da equipe da ADRA na Eslováquia tinha estado distribuindo kits de higiene para os refugiados em Idomeni, bem como prestando apoio psicossocial para muitos nos campos que haviam sido traumatizados por suas experiências.

A rede da ADRA também está implementando um projeto maior em três campos para continuar a distribuição de kits de higiene e conceder aconselhamento psicossocial, mas também para incluir a distribuição de alimentos frescos e folhetos informativos.

Com as fronteiras atualmente fechadas, a Grécia tornou-se a linha de frente da crise europeia. Há um afunilamento crescente de refugiados e migrantes que viajam da Turquia, com aproximadamente 100% por via marítima para as ilhas gregas. Dali, a maioria viaja por barcos para o território da Grécia continental e continuam sua jornada para Idomeni, na fronteira com a Macedônia, onde permanecem, porque já não são autorizados a atravessar. 

Os campos de refugiados na Grécia foram construídos como uma solução de curto prazo para os que passam de viagem para outros destinos, e as deploráveis ​​condições não são adequadas para o período de tempo que as famílias agora têm de ali permanecer. O ACNUR estima que 44.000 estão retidos aqui, e 60% das pessoas que ainda chegam por via marítima são mulheres e crianças, os que mais sofrem com longas filas para comida e abrigo e higiene inadequadas. 

Um acordo entre a União Europeia e a Turquia adicionou muita incerteza à situação volátil, e barcos já começaram a transportar de regresso pequenos números de volta para a Turquia.

REQUERENTES DE ASILO 

Novos refugiados não são capazes de atravessar as fronteiras dos Bálcãs, mas muitos permanecem nos países tentando obter asilo legal. Os números são muito menores do que as dezenas de milhares com que o pessoal da ADRA tinha que lidar numa base semanal ou diária.

Alguns exemplos do trabalho atual da ADRA nestes países:

A ADRA Macedônia estabeleceu uma zona infantil, onde os menores podem distrair-se com brinquedos e os pais, muitas vezes mães viajando sozinhas com os filhos,  conseguem obter uma pausa.

A ADRA Eslovênia está trabalhando diligentemente em centros locais onde os requerentes de asilo estão estacionados. Existem muitas lacunas na provisão para este grupo por causa da rápida mudança na estratégia de refugiados. 

O centro de informações da ADRA Sérvia, em Belgrado, está a prestando assistência essencial para os requerentes de asilo, ajudando a conectá-los aos serviços e itens de que precisam.