Em 10 de outubro, durante a sessão de trabalho vespertina do Concílio Anual 2023, Geoffrey Mbwana, vice-presidente geral da Associação Geral, apresentou a recomendação de conceder o status de União ao Campo Anexo do Sudão do Sul, dizendo: “Mesmo em meio às situações mais desafiadoras, Deus continuará levando adiante seus propósitos. O Sudão do Sul passou por tempos muito difíceis e, no entanto, ao longo de tudo isso, Deus fez a semente do Evangelho crescer e aumentar enormemente. Hoje celebramos este fato, apresentando uma recomendação para a mudança de status do Campo Anexo do Sudão do Sul para (uma) União”.

Para apoiar a recomendação, os membros do Conselho Diretivo ouviram os resultados de um estudo de avaliação do território do Sudão do Sul realizado sob a presidência de Mbwana. Elbert Kuhn, da secretaria da Associação Geral, começou compartilhando uma breve história do trabalho no Sudão do Sul, que começou em 1979, quando a Igreja Adventista entrou oficialmente no país. O pastor David Ogillo, da Tanzânia, foi escolhido pela Igreja para liderar oficialmente o trabalho. Sob sua liderança, e com a orientação de Deus, o número de membros preparados para a missão cresceu exponencialmente.

Após se tornar independente da República do Sudão em 2011, o Sudão do Sul passou a fazer parte da Divisão Centro-Leste Africana (DCLA) em 2012. Em 2015, o Campo do Sudão do Sul foi oficialmente organizado em quatro campos diferentes conhecidos como Campo Anexo do Sudão do Sul. Quando os líderes da DCLA perceberam o rápido crescimento do território, propuseram à Associação Geral a criação de uma comissão de estudo para avaliar o potencial futuro do território e a viabilidade de convertê-lo em uma união.

O Campo Anexo do Sudão do Sul de 2015 a 2023

Desde sua organização oficial em 2015, a Igreja no Sudão do Sul experimentou um crescimento considerável, passando de aproximadamente 17 mil membros para mais de 72 mil até o momento, apenas oito anos depois. A Igreja no Sudão do Sul adicionou aproximadamente 3 mil membros durante a recente campanha de evangelização Esperança para a África, realizada pelo pastor Mark Finley.

Kuhn destacou o sólido sistema educacional adventista do Sudão do Sul, com mais de 11 mil estudantes em suas escolas primárias e secundárias. Além disso, a liderança da Igreja no Sudão do Sul está focada na sustentabilidade financeira e na formação de líderes.

George Egwakhe, tesoureiro associado da Associação Geral, apresentou informações financeiras relevantes, após a visão geral de Kuhn.

Segundo Egwakhe, a Igreja do Sudão do Sul está em uma posição financeira sólida. Os dízimos e as ofertas não sofreram um impacto negativo, apesar das guerras e conflitos na região. Pelo contrário, os dízimos viram uma tendência de alta, passando de 481.421 dólares em 2019 para 816.380 dólares em 2022. As ofertas também experimentaram uma tendência semelhante de alta, passando de 105.546 dólares para 197.869 dólares no mesmo período. No geral, Egwakhe enfatizou que a Igreja do Sudão do Sul é fiel em suas ofertas e experimentou um enorme crescimento em oito curtos anos.

Para concluir, Kuhn encerrou a apresentação assegurando ao Conselho Diretivo que os desafios e obstáculos potenciais que a Igreja no Sudão do Sul poderia enfrentar na transição de um campo anexo para uma união foram avaliados e abordados, e que a equipe da comissão de estudo se sente confiante em fazer a recomendação para uma mudança de status. A Igreja é um grupo próspero de membros fiéis e comprometidos, exclamou. E está dedicada e totalmente comprometida com a missão de buscar e salvar os perdidos.

Os membros do Conselho Diretivo votaram a favor da recomendação.

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