Esta semana, o pastor Ted Wilson fala sobre a quinta, sexta e sétima bênçãos que Jesus mencionou no Sermão da Montanha.
Olhando ao redor, o mundo está ficando mais frio e escuro. As guerras estão em fúria. A agitação política está aumentando. Palavras duras são ditas. Relacionamentos são quebrados. Famílias em conflito. Orgulho e vingança são proeminentes. De fato, a humanidade caiu do ideal de Deus.
Jesus nos diz em Mateus 5:7: “Bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia”. No entanto, mostrar misericórdia e perdão não vem naturalmente ao coração humano, pois “é enganoso mais do que todas as coisas, e desesperadamente corrupto” (Jeremias 17:9). Mas quando experimentamos a misericórdia e o perdão de Deus, nossos corações se derretem de compaixão por aqueles que precisam deles.
Na página 22 do livro O Maior Discurso de Cristo, Ellen White diz: "É o próprio Deus a fonte de toda a misericórdia. Seu nome é “misericordioso e piedoso”. Êxodo 34:6. Ele não nos trata segundo os nossos merecimentos. Não indaga se somos dignos de Seu amor, mas derrama sobre nós as riquezas desse amor, a fim de fazer-nos dignos. Não é vingativo. Não busca punir, mas redimir".
Deus nos chama para ser como Ele, salvando os perdidos e mostrando misericórdia e compaixão pelos pobres, sofredores e oprimidos. É verdade que “muitos há para quem a vida é uma penosa luta; sentem suas deficiências, e são infelizes e incrédulos; pensam nada terem por que ser agradecidos... Uma palavra compassiva, um ato de bondade, ergueriam fardos que pesam duramente sobre fatigados ombros. E toda palavra ou ato de abnegada bondade é uma expressão do amor de Cristo pela humanidade perdida" (página 23).
Durante o tempo de Jesus na terra, os líderes judeus estavam muito preocupados com a pureza externa e fizeram centenas de regras e regulamentos para as pessoas seguirem. Mas este não era o tipo de pureza que Jesus estava falando quando disse: “Bem-aventurados os limpos de coração,porque verão a Deus”.
(Mateus 5:8). Em vez disso, Deus se preocupa com o coração, a mente e a motivação para fazer algo. Quando Ele vive em nossos corações, nossos pensamentos e ações serão puros e refinados.
Mais do que estar livre de sensualidade e luxúria, a pureza é ser “fiéis nos íntimos desígnios e motivos da alma, isentos de orgulho e de interesse egoísta, humildes, abnegados, semelhantes a uma criança” (O Maior Discurso de Cristo, página 25). É por isso que Jesus disse que, a menos que nos tornemos como “criancinhas”, “de modo algum entrareis no reino dos céus” (Mateus 18:3).
Finalmente, “bem-aventurados os pacificadores, porque serão chamados filhos de Deus” (Mateus 5:9). "Cristo é o “Príncipe da Paz”... e é Sua missão restituir à Terra e ao Céu a paz que o pecado arrebatou" (O Maior Discurso de Cristo, página 27).
Quando confessamos nossos pecados e aceitamos o perdão de Jesus, Ele nos dá paz. E quando aceitamos essa paz, Ele nos transforma e nos ajuda a estar em paz com os outros.
Com isso, Ele nos chama para sermos pacificadores. Como Ellen White escreve no Maior Discurso de Cristo, na página 28: "Os seguidores de Cristo são enviados ao mundo com a mensagem de paz. Quem quer que seja que, pela serena, inconsciente influência de uma vida santa, revelar o amor de Cristo; quem quer que, por palavras ou ações, levar outro a abandonar o pecado e entregar o coração a Deus, é um pacificador".
Jesus está convidando você agora a vir a Ele e ser cheio de Sua misericórdia e amor, ser puro de coração e ser um pacificador.
Para saber mais sobre este tópico, leia o livro de Ellen White, O Maior Discurso de Cristo, e baixe sua cópia digital em https://egwwritings.org/.