O Grande Conflito, capítulo 2 - O valor dos mártires

Nesta semana, o pastor Ted Wilson discute o segundo capítulo de O Grande Conflito, de Ellen White, intitulado "O Valor dos Mártires".

Nesta semana, o pastor Ted Wilson discute o segundo capítulo de O Grande Conflito, de Ellen White, intitulado "O Valor dos Mártires".

Os seguidores de Cristo sofreram humilhação, sofrimento e perseguição. Eles foram despojados de seus bens e expulsos de suas casas. Eles eram "falsamente acusados dos mais hediondos crimes e tidos como a causa das grandes calamidades - fomes, pestes e terremotos. Tornando-se eles objeto do ódio e suspeita popular, prontificaram-se denunciantes, por amor ao ganho, a trair os inocentes. Eram condenados como rebeldes ao império, como inimigos da religião e peste da sociedade. Grande número deles eram lançados às feras ou queimados vivos nos anfiteatros. Alguns eram crucificados, outros cobertos com peles de animais bravios e lançados à arena para serem despedaçados pelos cães. De seu sofrimento muitas vezes se fazia a principal diversão nas festas públicas. Vastas multidões reuniam-se para gozar do espetáculo e saudavam os transes de sua agonia com riso e aplauso" (Ellen White, O Grande Conflito, página 40).

Mas, apesar disso, o número de cristãos aumentou. Como Satanás não estava conseguindo eliminá-los por meio de uma perseguição brutal, ele tentou uma abordagem mais enganosa. "Cessou a perseguição, e em seu lugar foi posta a perigosa sedução da prosperidade temporal e honra mundana. Levavam-se idólatras a receber parte da fé cristã, enquanto rejeitavam outras verdades essenciais. Professavam aceitar a Jesus como o Filho de Deus e crer em Sua morte e ressurreição; mas não tinham a convicção do pecado e não sentiam necessidade de arrependimento ou de uma mudança de coração" (página 42).

Foi assim que o compromisso e a corrupção entraram na igreja: "enganos e abominações que se disfarçavam sob as vestes sacerdotais e se introduziram na igreja. A Escritura Sagrada não era aceita como a norma de fé. A doutrina da liberdade religiosa era chamada heresia, sendo odiados e proscritos seus mantenedores" (página 45).

Embora ridicularizados por sua fé, os primeiros cristãos permaneceram fiéis aos ensinamentos de Cristo e Seus discípulos. "Bom seria à igreja e ao mundo se os princípios que atuavam naquelas almas inabaláveis revivessem no coração do professo povo de Deus. Há alarmante indiferença em relação às doutrinas que são as colunas da fé cristã. Ganha terreno a opinião de que, em última análise, não são de importância vital. Esta degenerescência está fortalecendo as mãos dos agentes de Satanás, de modo que falsas teorias e enganos fatais, que os fiéis dos séculos passados expunham e combatiam com riscos da própria vida, são hoje considerados com favor por milhares que pretendem ser seguidores de Cristo" (página 46).

Estamos vivendo no fim dos tempos. Nossa única segurança é construir sobre a rocha sólida da Palavra de Deus. Assim, peçamos orientação do Espírito Santo ao estudarmos a Bíblia, compreendermos seus ensinamentos, aceitá-los em nossos corações e compartilhá-los com os outros.

Para saber mais sobre a perseguição nos primeiros séculos, leia O Grande Conflito, de Ellen White em https://greatcontroversyproject.org/.