No dia 28 de março, um terremoto devastador atingiu o centro de Mianmar, deixando um rastro de destruição e milhares de vidas abaladas. Diante dessa tragédia, a Agência Adventista de Desenvolvimento e Recursos Assistenciais (ADRA) mobilizou-se rapidamente e atua de forma ativa nos esforços de resposta emergencial, levando apoio vital às comunidades mais afetadas.
Com epicentro próximo a Mandalay, e tremores sentidos até na Índia, China e Tailândia, o terremoto causou destruição significativa em casas, hospitais, escolas e locais de culto. As autoridades confirmaram pelo menos 1.600 mortes, mais de 3.400 feridos e 130 pessoas desaparecidas. Mais de 6,1 milhões de pessoas foram afetadas, agravando os desafios de uma população já vulnerável, com quase 13 milhões de pessoas em situação de necessidade antes do terremoto.
A ADRA iniciou uma rápida avaliação das necessidades nas áreas mais afetadas — como Mandalay, Sul de Shan, Bago e Sagaing — revelando uma escassez crítica de abrigos de emergência, alimentos, água potável, saneamento básico e atendimento médico.
Centenas de famílias estão agora deslocadas, forçadas a viver a céu aberto ou em abrigos improvisados, o que aumenta os riscos para mulheres, crianças e idosos. Pelo menos 40 réplicas agravaram os temores, levando muitos a permanecerem do lado de fora por segurança. Hospitais em Mandalay, Nay Pyi Taw e outras regiões estão superlotados, sem suprimentos adequados e sem capacidade para lidar com a chegada massiva de feridos.
Mesmo diante de estradas danificadas, comunicações interrompidas e o risco constante de novos tremores, a ADRA seguiu em frente. A equipe trabalhou lado a lado com parceiros locais e líderes comunitários, avançando por vilarejos cobertos de escombros e terrenos instáveis para entender as necessidades mais urgentes da população afetada. Cada conversa, cada passo entre os destroços, fazia parte de uma missão para levar ajuda oportuna aos mais vulneráveis.
Dados iniciais de 19 aldeias no sul de Shan indicaram que mais de 7.000 pessoas estão em abrigos temporários. Mais de um terço das escolas locais e metade das unidades de saúde foram parcial ou totalmente destruídas. Vários centros de saúde também relataram danos críticos e esgotamento de suprimentos.
Embora alguns mercados ainda estejam parcialmente abertos, os preços de bens e serviços essenciais aumentaram consideravelmente, dificultando ainda mais o acesso das famílias afetadas.
Guiada por um profundo senso de propósito, a ADRA agiu com compaixão e urgência, comprometida a servir à humanidade para que todos possam viver de acordo com o propósito original de Deus. Em cada ato de ajuda — seja distribuindo alimentos, avaliando danos ou consolando os deslocados — a equipe levou consigo a missão de levar esperança e socorro às comunidades que enfrentam o peso da crise.
A ADRA incentiva seus apoiadores e organizações parceiras a continuarem orando pelo povo de Mianmar e a ajudarem da maneira que puderem, para que alívio, cura e restauração possam chegar a quem mais precisa.
A versão original deste artigo foi publicada no site da Divisão Sul-Asiática do Pacífico. Siga a ANN nas redes sociais e entre no canal no WhatsApp da ANN para acompanhar as últimas notícias da Igreja Adventista.