A agência humanitária adventista, ADRA, continua respondendo ao desastre ocorrido no Rio Grande do Sul. A situação ainda é preocupante, pois, segundo o último boletim divulgado pela Defesa Civil do Estado (até meio-dia do dia 13), a calamidade afetou 446 municípios gaúchos, deixando 2.115.704 pessoas afetadas, 131 desaparecidos e 143 óbitos confirmados até o dia 14 de maio. O próprio governo local classifica a situação como "a maior catástrofe climática do Rio Grande do Sul".
Atuação da ADRA
A ADRA trabalha intensamente para ajudar as vítimas do desastre ocorrido no Rio Grande do Sul, no Brasil. Atualmente, presta ajuda de forma direta nas cidades de Igrejinha, São Leopoldo, Canoas, Lajeado, Gravataí, Novo Hamburgo, Porto Alegre e Rio Grande.
As ações realizadas são as seguintes:
Carreta Solidária
A unidade móvel de ajuda humanitária (carreta) da ADRA foi levada para atender as vítimas das enchentes do Rio Grande do Sul e começou os atendimentos no dia 5 de maio. Na última semana, a Carreta Solidária atendeu os moradores dos municípios de São Leopoldo e Igrejinha. Foram 150 voluntários da Ação Solidária Adventista que contribuíram para a realização dos seguintes atendimentos:
7.540 refeições quentes entregues
7.240 quilos de roupa higienizada
2.541 litros de água distribuídos
24.715 peças de roupa distribuídas
4.408 cestas básicas distribuídas
3.241 kits de higiene distribuídos
2.846 kits de limpeza distribuídos
587 colchões entregues
2.566 calçados entregues
344 fraldas entregues
6.890 peças de enxoval entregues
152 brinquedos distribuídos
14 quilos de ração para cachorros
Desde o dia 13, a Carreta Solidária começou a atender em Canoas, no Posto Metropolitano 1401, Avenida Boqueirão - Igara.
Campanha de Doação Pelas Redes Sociais
Com o intuito de oferecer auxílio às famílias afetadas pelas chuvas no Rio Grande do Sul, a ADRA abriu uma campanha de doações pelas redes sociais. Os interessados em ajudar podem doar pelo PIX [email protected].
No momento, uma equipe de especialistas em respostas emergenciais da ADRA foi deslocada até o Rio Grande do Sul e recolhe informações com moradores e autoridades locais, nas cidades onde está atuando diretamente. O objetivo é estruturar a melhor forma de investir os recursos financeiros arrecadados por meio dessa campanha.
A situação atual das cidades afetadas torna difícil a definição imediata da ajuda que será fornecida. Por isso torna-se indispensável a análise situacional e de necessidades que a equipe está executando nesse momento.
Administração de Abrigos
A ADRA também colabora com a Secretaria de Desenvolvimento Social em Porto Alegre para administrar quatro abrigos localizados na Universidade Estadual de Rio Grande do Sul (UFRGS), no FGTAS Vida Centro Humanístico, Centro Estadual de Treinamento Esportivo e na Academia Militar da Polícia, cada um com capacidade para acolher cerca de mil pessoas.
Esses espaços servem como ponto principal de coleta de doações físicas que chegam de diversas formas ao Estado. Os voluntários estão gerenciando, também, o recebimento e entrega dessas doações.
Em parceria com a Igreja Adventista do Sétimo Dia, a ADRA administra dois espaços que se tornaram abrigos para as pessoas que tiveram de abandonar seus lares em Novo Hamburgo e em Gravataí.
Em parceria com o UNICEF, a ADRA auxilia uma equipe de pesquisadores e especialistas no processo de avaliação e diagnóstico de 160 abrigos emergenciais instaurados em Porto Alegre. Também trabalham na possibilidade de implantação de dez espaços seguros para crianças em alguns abrigos temporários.
A versão original deste artigo foi publicada pelo site de notícias da Divisão Sul-Americana em português.