A Agência Adventista de Desenvolvimento e Recursos Assistenciais (ADRA) prepara-se para iniciar a construção de dezenas de casas à prova de terremotos para famílias afegãs desabrigadas afetadas pelos múltiplos e massivos terremotos que devastaram o país no outono de 2023.

Os escritórios da ADRA no Afeganistão e no Japão estão trabalhando juntos para construir novas casas para sete pessoas nos Distritos de Zindajan e Injil da Província de Herat, que foram os mais afetados pelo terremoto. As estruturas serão construídas utilizando tecnologia resistente a terremotos, como fundações flexíveis e deflexão de vibração, para garantir máxima estabilidade e segurança. A ADRA também está lançando uma campanha de educação sobre desastres na qual comitês e equipes de primeiros socorros educarão os residentes sobre técnicas de redução de risco de desastres para fortalecer a segurança da comunidade e a resiliência a futuros desastres.

“A ADRA tem servido as comunidades afegãs por mais de duas décadas e continua encontrando maneiras de ajudar as famílias afetadas por desastres naturais e outras crises. O aumento recente desses desastres resultou em uma alta demanda por abrigo e assistência emergencial. Somos gratos aos nossos doadores pela oportunidade de construir moradias dignas em comunidades que sofreram imensamente,” diz Kelly Dowling, gerente do programa de resposta a emergências da ADRA Internacional. “Por favor, mantenham as famílias afegãs e a ADRA em seus pensamentos e orações enquanto trabalhamos incansavelmente para garantir recursos adicionais para atender às necessidades urgentes.”

Com cerca de 23 milhões de pessoas no Afeganistão dependendo de ajuda humanitária para necessidades essenciais, o apoio nunca foi tão crucial. A ADRA monitora ativamente a situação no terreno com parceiros nacionais e internacionais e participa de sessões de coordenação de assistência humanitária organizadas pelo Escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA) para avaliar e responder às emergências contínuas na região.
O artigo original foi publicado no site da ADRA Internacional.