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ADRA Brasil Compartilha Estratégias de Assistência Humanitária no G20 Social

Em encontro ligado ao G20, realizado no Rio de Janeiro, a instituição adventista reforçou o seu compromisso com a causa humanitária.

Rafael Brondani, ADRA Brasil e ANN
Carreta Solidária e ações rápidas em desastres são destaque em painel.

Carreta Solidária e ações rápidas em desastres são destaque em painel.

[Foto: Isabella Anunciação]

A Agência Adventista de Desenvolvimento e Recursos Assistenciais (ADRA) participou do primeiro G20 Social, evento organizado pelo G20 para tratar de justiça social, sustentabilidade e redução das desigualdades, que teve início no dia 14. O encontro reúne organizações da sociedade civil, movimentos sociais e lideranças globais com o objetivo de debater temas urgentes, como fome, pobreza, mudanças climáticas e novas formas de governança global.

Na ocasião, a instituição compartilhou sua experiência em assistência humanitária e gestão de emergências. Durante o painel “Assistência Humanitária em Desastres Naturais e Emergências”, a ADRA Brasil detalhou suas práticas de atuação em cenários críticos, como enchentes e deslizamentos. Entre outras ações, ainda destacou o uso da carreta solidária, um equipamento móvel de atendimento humanitário que leva suporte imediato a regiões afetadas.

Para o diretor da ADRA Brasil, Fabio Salles, a troca de experiências e o fortalecimento das parcerias com a Defesa Civil, promovidos pelo G20 Social, aprimoram ainda mais a capacidade da instituição em resposta a emergências.

ADRA participou do evento, contribuindo com sua experiência em assistência humanitária e gestão de emergências.
ADRA participou do evento, contribuindo com sua experiência em assistência humanitária e gestão de emergências.

“Foi um espaço muito valioso de troca, em que apresentamos nossos padrões de atendimento, destacando o funcionamento da nossa carreta solidária e outras ações que reforçam a resposta ágil e eficiente da ADRA. Saímos daqui com uma parceria fortalecida, o que permitirá capacitar ainda mais nossos voluntários para atuar com excelência nas próximas emergências”, afirmou Salles.

O painel também contou com a presença do diretor da ADRA Sul-Americana, Paulo Lopes, que abordou estratégias de resposta a emergências e destacou intervenções realizadas pela instituição na América do Sul.

O público interagiu com a equipe da agência e contribuiu para troca de ideias.
O público interagiu com a equipe da agência e contribuiu para troca de ideias.

O público presente no espaço apresentado pela Agência Adventista reforçou a relevância do painel para a construção de uma resposta eficaz em situações de desastre. “O G20 Social abre a possibilidade de nós compartilharmos experiências, não só desejos. Já temos um diagnóstico claro do que precisa ser feito, mas a grande questão é como fazer. Um espaço como esse, que promove a integração entre instituições públicas e privadas, é fundamental para avançarmos na proteção das pessoas em situação de vulnerabilidade”, pontuou Denise Tarin, promotora do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro.

Ariel Denise Pontes Afonso, psicóloga especializada em emergências e desastres, trouxe à discussão a necessidade de preparação dos próprios voluntários. “Não adianta cuidar das vítimas se quem presta assistência não estiver preparado. A pressão e os traumas em áreas de desastre exigem atenção também para a saúde mental das equipes. E eventos como este ajudam a refletir sobre a criação de políticas públicas e a atuação integrada de diferentes setores para um trabalho eficaz em todas as fases de um desastre”, sublinhou a psicóloga, que atualmente trabalha na Unesco.

Representantes da ADRA e de outras entidades durante o encontro que ocorreu no Rio de Janeiro.
Representantes da ADRA e de outras entidades durante o encontro que ocorreu no Rio de Janeiro.

Sobre a ADRA

A ADRA, braço humanitário da Igreja Adventista do Sétimo Dia, atua em mais de 120 países, incluindo o Brasil, promovendo assistência emergencial e desenvolvimento social. A instituição é reconhecida por sua pronta resposta em situações de crise, além de colaborar com órgãos públicos e outras organizações para minimizar o impacto de desastres naturais e combater a desigualdade.

A versão original deste artigo foi publicada no site de notícias da Divisão Sul-Americana em português.

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